
Karoline Bezerra Maia, natural da comunidade de Jutaí em Monção (MA), alcançou um marco histórico ao se tornar a primeira promotora de Justiça de origem quilombola do Brasil. Sua jornada é marcada por determinação e superação, sendo a única de sua família a concluir o ensino superior, em uma de suas falas ela diz o seguinte:

“Foi um momento de êxtase, transbordava de felicidade, satisfação e realização não apenas pessoal, mas de toda a minha família, dos meus pais, que não estão mais presentes fisicamente, de toda a minha ancestralidade”, disse a jovem ao ser empossada como promotora de Justiça do Ministério Público do Pará.
Karoline, ex-aluna do Projeto Identidade, uma iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e da Fundação Pedro Jorge (FPJ), com apoio da Educafro, expressou sua felicidade ao ser empossada no Ministério Público do Pará. Ela compartilha que este momento de realização não é apenas pessoal, mas também representa um legado para toda sua família e ancestralidade.

Sua trajetória inspiradora destaca a importância da representatividade e do o à educação para jovens de comunidades quilombolas, reforçando a necessidade de espaços inclusivos e oportunidades equitativas para todos os brasileiros.
Erozino Boaventura Maia e Raimunda Bezerra Maia morreram antes de ver a filha se tornar uma promotora.
Para os moçonenses fica o sentimento de gratidão e alegria em saber que mais uma jovem dentre vários outros jovens se tornam destaque nacional e internacional.
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