
Na noite da última Terça-feira (26) um caso de injúria racial indignou torcedores, jogadores, comissões técnicas, organizadores, além de vereadores e secretários municipais de Vitorino Freire, durante uma partida de futebol do campeonato municipal.
A suspeita de desferir palavras pejorativas de cunho racista seria a professora Márcia Silva, lotada no Centro de Ensino Aparício Bandeira (antigo CEMA). A vítima se trata do Jornalista e âncora (apresentador de TV) José Luís Ferreiras (Jota Luís) que, na ocasião atuava como arbitro da partida.
O caso foi registrado na manhã de ontem (27) na Delegacia de Polícia Civil do município, onde a vítima foi ouvida pela Autoridade Policial. Contra a professora pesa a acusação de injúria racial, crime previsto no . O Jornalista afirmou que, ou a noite em claro, perplexo com os xingamentos, mesmo ingerindo medicamentos não conseguiu dormir, tamanho o choque psicológico.
“Injúria Racial é ofender alguém com base em sua raça, cor, etnia, religião, idade ou deficiência. O Código Penal, em seu artigo 140, descreve o delito de injúria, que consiste na conduta de ofender a dignidade de alguém, e prevê como pena, a reclusão de 1 a 3 anos e multa.”
É lamentável que casos de racismo ainda ocorram no cotidiano, nas práticas esportivas e demais convívios sociais, onde indivíduos geralmente bem colocados na sociedade, se achem no direito de ofender às pessoas. Especificamente no caso, a professora que, deveria servir de bom exemplo, mostra como um cidadão, jamais deve se comportar, no tocante ao trato com seu semelhante.
A prefeitura de Vitorino Freire, por meio da Secretaria de Esportes emitiu nota repudiando a atitude da professora e lamentando profundamente o episódio. Outras autoridades também manifestaram repúdio ao ato de racismo qualificado. Quem também deveria se manifestar seria a Secretária de Educação do Município, por se tratar de uma agente pública vinculada a pasta.
Entidades ligadas ao esporte, como federações de arbitragens devem emitir notas em solidariedade ao profissional que, compôs o quadro da FMF, entre outras.
Em tese, a autora deverá responder aos rigores da Lei, inclusive deveria ser desligada das funções, ar por reciclagem, para entender que, o racismo jamais deve ser amplificado, deve ser combatido, eliminado das escolas, onde mestres servem de espelho aos alunos.
Veja abaixo, o B.O e a nota de repúdio: